Agronegócio
Coamo investe R$ 500 milhões na expansão da indústria e construção de armazéns
Os valores acordados com o governo do estado são destinados à expansão das unidades da Coamo e à construção de novos armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados
CORREIO DO ESTADO / JOãO GABRIEL VILALBA
— 256Uma das maiores cooperativas da América do Sul, a COAMO, confirmou nesta sexta-feira (1º) um investimento de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul, que será destinado à expansão de suas unidades de processamento de soja e à construção de soja novos armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados.
A informação foi divulgada após reuniões entre representantes da empresa e o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), realizadas nesta sexta-feira (1º).
De acordo com o governo do estado, os investimentos devem gerar mais empregos e renda, contribuindo para a industrialização e agregação de valor à produção local, uma das estratégias de gestão estadual. Além disso, a iniciativa melhorou a capacidade de armazenamento no estado e fortalece o cooperativismo.
Buscando melhorar a acessibilidade, o governador do estado firmou um compromisso com a Coamo para realizar obras na região que melhorem a infraestrutura e facilitem a logística de acesso. Com a parceria estabelecida, esses novos investimentos deverão ser iniciados a partir de 2025.
Animado com o crescimento econômico do estado, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, revelou após reunião que a ampliação da fábrica da Coamo em Dourados contará com um investimento de R$ 200 milhões. Uma planta, que atualmente tem capacidade de processamento de 3 milhões de toneladas de soja por dia, passará para 4 milhões de toneladas após a ampliação.
Os novos armazéns que serão construídos em Sidrolândia, Amambai e Dourados prevêem investimento de R$ 80 milhões cada.
“No total, o investimento da Coamo chega a R$ 500 milhões. Além da nossa política de incentivos fiscais, a empresa solicita algumas obras de infraestrutura ao Estado, incluindo um trevo, que o governador aceitou. ”, explicou Verruck.